O que poucos contam sobre como bombar o Instagram


Você já percebeu que algumas postagens no Instagram parecem “grudar” no seu feed enquanto outras somem como se nunca tivessem existido? Isso não é coincidência, é o algoritmo trabalhando nos bastidores. E entender como ele funciona é o primeiro passo para qualquer negócio ou criador de conteúdo que deseja se destacar na plataforma.

O algoritmo do Instagram é, essencialmente, uma inteligência artificial treinada para entregar a cada usuário uma experiência personalizada. Ele é quem decide o que você vê primeiro, o que aparece nos stories, quais Reels são sugeridos e até o que surge na aba “Explorar”. Mas, ao contrário do que muitos pensam, esse algoritmo não tem nada de aleatório. Ele é orientado por dados, comportamento e, claro, estratégia.


Interações são a chave

Toda vez que você curte, comenta, compartilha ou salva uma publicação, está alimentando esse sistema. O Instagram interpreta esses sinais como indicadores do que você gosta. E quanto mais você interage com um tipo de conteúdo – digamos, vídeos de receitas ou posts de uma marca específica, mais esse tipo de conteúdo será priorizado para você. Esse é um dos pilares centrais da lógica algorítmica: entregar mais do que engaja.


Formato importa (e muito)

Outro fator decisivo é o tipo de conteúdo. Se você é fã de Reels e raramente interage com fotos estáticas, o algoritmo vai te servir mais vídeos curtos. Para marcas e profissionais de marketing, isso significa que diversificar os formatos, usando imagens, carrosséis, stories, lives e vídeos, é essencial para ampliar a chance de aparecer para diferentes perfis de seguidores.


Popularidade influencia a exposição

O engajamento geral de um post também tem peso. Conteúdos que recebem muitas curtidas, comentários e salvamentos rapidamente costumam ganhar tração, sendo empurrados para mais pessoas. É por isso que a primeira hora após a publicação é considerada crucial.


Timing e relacionamento: o casamento perfeito

O Instagram valoriza conexões genuínas. Se você interage com uma conta com frequência, seja respondendo stories ou curtindo publicações, as chances de ver conteúdos dessa conta aumentam significativamente. E o horário também pesa: postar quando seu público está mais ativo aumenta as chances de obter bons resultados logo de cara, o que impulsiona a publicação no algoritmo.


Geolocalização e relevância de nicho

O lugar onde você está e o nicho em que você atua também fazem diferença. Um negócio local, por exemplo, pode aparecer com mais força para pessoas próximas, desde que configure bem seu perfil e use hashtags e localização de forma estratégica. Além disso, o algoritmo analisa o tipo de conteúdo que você posta com frequência. Contas com identidade clara, consistentes em seus temas e linguagem, tendem a ter mais relevância.


Explorar: o território da descoberta

A aba “Explorar” é como uma vitrine onde o algoritmo tenta prever o que pode te interessar com base em conteúdos que você ainda não segue. Essa é uma grande oportunidade para crescer organicamente. Por isso, conteúdos que performam bem no feed têm mais chance de serem impulsionados para lá.


A pergunta que fica é: Como usar tudo isso a seu favor?

Se você quer “domar” o algoritmo, comece entregando valor. Conteúdo útil, criativo e bem-produzido tende a gerar mais engajamento. Mas não é só isso:


  • Interaja com o seu público: quanto mais troca houver nos comentários, direct e stories, maior será sua relevância.


  • Use hashtags com estratégia: elas ainda funcionam como etiquetas que ajudam o Instagram a entender do que se trata seu conteúdo.


  • Publique com consistência e nos horários certos: descubra quando seu público está mais ativo e mantenha uma frequência estável.


  • Teste formatos: descubra quais formatos geram mais resultado para o seu público – e aposte neles com inteligência.


  • Monitore os dados: métrica é poder. Analisar o que funciona permite otimizar sua estratégia e crescer com consistência.


No fim das contas, o algoritmo do Instagram não é seu inimigo, ele é apenas um sistema que responde ao comportamento humano. E, se você entender as regras do jogo, pode transformar essa ferramenta em uma poderosa aliada para alcançar mais pessoas, gerar engajamento real e crescer no digital com estratégia.


Imagem: Gerado por IA

Autor: Patrícia Loureiro Steffanello

Sócia-fundadora da Life Marketing e Comunicação

Copywriter, Especialista em Neuromarketing e Marketing Estratégico 

@patisteffanello | 💼 www.lifecomunicacao.com.br

29 de maio de 2025
Mesmo sendo da área, quase caí num golpe durante o lançamento de infoproduto As pessoas realmente não têm mais paz, principalmente no mundo digital. Com tantos avanços tecnológicos, a cada dia surgem novas formas de aplicar golpes, e os alvos, agora, não são apenas os desavisados, mas até mesmo os que trabalham na área. Digo isso com propriedade porque quase fui vítima de um golpe muito bem articulado durante uma campanha de Black Friday. Tudo começou quando fui impactada por um anúncio de um infoprodutor da minha área de atuação. A oferta me chamou a atenção: tratava-se de um lançamento relevante, com conteúdos que me interessavam e poderiam agregar ao meu trabalho. Fiz o cadastro normalmente e, como de praxe, fui direcionada ao grupo oficial do expert no WhatsApp para receber as comunicações. Até aí, tudo certo. O problema começou logo após minha entrada no grupo. Fui chamada no privado por um número que supostamente era da equipe comercial do infoprodutor. A mensagem dizia que meu número havia sido selecionado entre 100 pessoas para receber acesso vitalício a todos os produtos do especialista antes de todo mundo. Segundo eles, o valor original de todos os cursos somados ultrapassava R$ 5 mil, mas, como parte da ação promocional, estavam oferecendo tudo por R$ 497, com validade de apenas 30 minutos. Até aí, eu já estava desconfiada, afinal, conheço o mercado e sei que esse tipo de acesso dificilmente seria ofertado assim, de forma tão aleatória. Mas os golpistas foram além. Recebi um áudio com a voz do próprio infoprodutor, reforçando a urgência da oferta. Só que, na verdade, era um áudio gerado por inteligência artificial. A manipulação foi tão convincente que por alguns minutos eu duvidei da minha própria experiência. Cliquei no link enviado e fui direcionada para um checkout aparentemente profissional. Mas aí vieram os sinais vermelhos: a única forma de pagamento disponível era via PIX. Nada de cartão, boleto ou qualquer outra opção comum em plataformas consolidadas como Hotmart, Eduzz ou Sympla. Foi nesse momento que resolvi parar e olhar com mais calma. O link no navegador não era de uma plataforma confiável, e, mesmo assim, poucos minutos depois o número me chamou de novo, perguntando se eu já tinha realizado o pagamento. Quando respondi que havia desistido, nunca mais recebi retorno. Em seguida, entrei em contato com a equipe oficial do expert, e veio a confirmação: sim, golpistas estavam se passando por membros da equipe, infiltrados no grupo para aplicar esse tipo de fraude. A partir desse episódio, resolvi compartilhar minha experiência, porque, se eu que trabalho com esse tipo de produto, quase caí, imagina quantas pessoas podem estar sendo enganadas por esse esquema? O que observar para não cair nesse tipo de golpe: Verifique o domínio do site no navegador. Plataformas confiáveis usam endereços com final . com.br ou domínios já consolidados no mercado. Cuidado com variações como ".net", ".store", ".info". Desconfie de preços baixos demais. Se a oferta for muito boa para ser verdade, desconfie. Pode ser um sinal claro de golpe. Pagamentos só via PIX? Desconfie. Infoprodutos sérios oferecem gateways de pagamento com múltiplas opções (cartão, boleto, parcelamento). Confirme se o produto será entregue por e-mail. Essa é uma prática comum e segura nas plataformas reconhecidas. Nunca clique em links vindos de fontes não verificadas, especialmente em mensagens privadas ou disparos no WhatsApp. Nunca envie dados pessoais, senhas ou códigos via mensagem. Equipes profissionais nunca pedem esse tipo de informação fora do ambiente de checkout. Tenha antivírus instalado e mantenha seus dispositivos atualizados. Desde a pandemia de 2019, a digitalização do consumo de conteúdo disparou, e com ela vieram também os oportunistas. A cada nova estratégia de marketing legítima, parece que os golpistas estão logo atrás, replicando os métodos com intenções criminosas. Por isso, a regra é simples, mas vital: desconfie. Tenha cautela, verifique os detalhes, questione a urgência. Se tiver dúvidas, procure ajuda de alguém com experiência ou entre em contato diretamente com o infoprodutor pelos canais oficiais. E acima de tudo, denuncie. Reportar esses casos ao Procon e aos canais apropriados pode evitar que mais pessoas sejam enganadas. Afinal, no mundo digital de hoje, informação é nossa melhor defesa.
Por Guilherme Life 26 de maio de 2025
E se eu te disser que logotipo não é marca? Um advogado criminalista renomado é convidado para palestrar em uma universidade. Ele chega elegante, com um logotipo moderno no cartão de visitas e um site visualmente impecável. Tudo indica profissionalismo. Mas quando começa a falar, o discurso é confuso. Ele responde mal às perguntas, demonstra impaciência e desinteresse. O resultado? Ninguém lembra do logotipo. Mas todos saem com uma sensação clara: decepção. Essa história, embora fictícia, revela uma verdade profunda: a marca de um escritório jurídico não se resume à sua estética, ela se revela na experiência que entrega. Muitos profissionais ainda associam “marca” exclusivamente à identidade visual. Mas isso é apenas a superfície. Pense na marca como uma sinfonia: o logotipo é apenas um dos instrumentos. O que realmente importa é a harmonia entre todos os elementos, desde o tom das comunicações até a forma como o cliente é atendido no primeiro contato. Ou, melhor ainda, pense em uma marca como você pensa em uma pessoa. Quando descrevemos alguém que admiramos, falamos do estilo de roupa? Ou do jeito como ela nos faz sentir? Com escritórios de advocacia é a mesma coisa: a marca é construída a partir da experiência que ela entrega, não apenas da imagem que ela projeta. Na advocacia, a confiança é a base de tudo A marca, para o advogado, precisa ir além do visual. Ela deve expressar posicionamento, clareza e coerência. Um exemplo: um escritório que se apresenta como “especialista em direito previdenciário” precisa comunicar isso em todos os pontos de contato, do Instagram ao atendimento no WhatsApp, do conteúdo no blog ao tempo de resposta por e-mail. Se há ruído nessa comunicação, a confiança se desfaz. E sem confiança, não há contratação. Reflita: como está a marca do seu escritório? Ao invés de perguntar “como está meu logotipo?”, experimente se fazer perguntas mais amplas e estratégicas: O que meus clientes dizem sobre meu escritório quando eu não estou presente? Que tipo de sentimento minha marca transmite? Estou comunicando com clareza e consistência? O público que quero atrair se sente representado pela minha presença online? Se as respostas forem vagas, talvez seja hora de repensar o conceito de marca no seu escritório. Marca é construção. E construção exige intenção. Construir uma marca sólida exige estratégia, sensibilidade e coerência. Não é sobre beleza, é sobre verdade. Quando todos os elementos do seu escritório comunicam a mesma essência, a confiança cresce naturalmente. E lembre-se: as marcas mais fortes não são lembradas pelo design, mas pela experiência que causam.
Por Eric Rodrigues 9 de abril de 2025
Qual a primeira coisa que você faz ao acordar? Poucos responderão algo diferente de: “olho o celular”. É nele que buscamos as primeiras informações do dia, os primeiros estímulos, as primeiras comparações. Já começamos o dia medindo o que somos com base no que vemos, e, muitas vezes, no que os outros escolhem mostrar.
Por Eric Rodrigues 9 de abril de 2025
As Comissões Especiais de Proteção de Dados, Direito Digital e Inteligência Artificial do Conselho Federal da OAB lançaram, na segunda-feira, 7, o livro "Direito Digital, Proteção de Dados e Inteligência Artificial — Anuário 2024".
Por Eric Rodrigues 9 de abril de 2025
Medida ainda será apreciada pelo Conselho Pleno da entidade antes de entrar em vigor.